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06 setembro, 2010

Trofa: perguntas à REFER

A REFER inseriu recentemente na sua página a seguinte notícia:

Abertura à exploração da Variante da Trofa

A Variante da Trofa, entre S. Romão e Lousado, que abriu hoje à exploração, no contexto da remodelação da Linha do Minho, introduz melhorias significativas às condições de exploração ferroviária – permitindo aumentar a oferta, melhorar a regularidade dos serviços e reduzir os tempos de percurso nas Linhas do Minho, de Guimarães e no Ramal de Braga – e será também determinante na concretização da 1.ª Fase da Ligação de Alta Velocidade Porto/Vigo.

A variante tem início ao km 19,895 da Linha do Minho, antes do Apeadeiro da Senhora das Dores, inflecte para Nascente, contornando a zona central da cidade da Trofa, e vai inserir-se, de novo, no traçado existente ao km 23,957, à entrada da ponte sobre o rio Ave.

Com uma extensão de 3555 metros, em via dupla electrificada, a Variante da Trofa encurta o actual percurso em 508 metros, e integra um troço em túnel, com 1404 metros de extensão, e um viaduto com 327 metros de comprimento. Nos restantes 1824 metros, corre, ora em escavação, ora em aterro.

O planeamento da obra, que teve início em Janeiro de 2008, contemplou três fases construtivas:

• Empreitada de Concepção / Construção do Túnel, adjudicada ao Consórcio Soares da Costa / Spie Batignolles Europe;
• Empreitada Geral de Construção Civil, Via e Catenária, consignada à empresa Opway, que incluiu, entre outros trabalhos, a instalação de via dupla electrificada, a construção da nova Estação da Trofa e a supressão de cinco passagens de nível;
• As empreitadas de Sinalização Electrónica, Sistema de Controlo de Velocidade e Sistemas de Telecomunicações, adjudicadas, respectivamente, às empresas Dimetronic, Bombardier Transportation Portugal e Refer Telecom.

O valor global do investimento, incluindo os estudos / projectos, fiscalização, sinalização, materiais de via e expropriações, foi de cerca de 66,3 milhões de euros.

16 de Agosto de 2010

Visitei a Estação, causou-me uma boa impressão estética, mas há um conjunto de perguntas, entre outras, que gostaria de ver respondidas:

1. As obras ainda estão incompletas. Para quando está prevista a sua conclusão?

2. O valor do investimento, diz a notícia, foi de 66,3 milhões de euros, ou seja, 13 milhões e 260 mil contos. Deste total quanto cabe à Estação? Ou seja, quanto custou a Estação?

3. Quanto lugares tem (terá) o respectivo parque de estacionamento?

4. Quem a vai gerir e como?

5. Qual o horário de abertura da estação?

6. Qual a razão porque não há uma informação sobre dados completos da Estação ( uma memória descritiva, dados de interesse, comodidades que proporciona, sala de espera, zona comercail, etc). Isto é, uma informação em linguagem acessível sobre os aspectos funcionais e estéticos da Estação?

Trata-se de perguntas de fácil resposta ou pelo menos da resposta possível e é ela que venho solicitar, dando ao mesmo tempo conhecimento aos meus consócios da Associação Comboios do Século XXI, com sede em Braga não só deste pedido de informação como da resposta que sobre ele incidir.

Com as melhores saudações,

Vila Nova de Famalicão, 5 de Setembro de 2010

António Cândido Macedo de Oliveira