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13 outubro, 2016

Era do Vapor e os 160 anos do comboio revisitados em imagem

Se vive em Lisboa ou no Porto e é um apaixonado pela ferrovia e por comboios de outros tempos, há eventos que não vai querer perder. Tome nota!



Na Estação de São Bento está patente até 23 de outubro a Exposição de Artes Plásticas "Lugares & Máquinas no Tempo".
Mais a sul, em Lisboa, o Instituto de História Contemporânea (FCSH/nova) recebe no dia 20 a conferência "Douro - Caminhos de Ferro e Terra (Identificação do território ferroviário pela fotografia)".


No âmbito da efeméride dos 160 anos do comboio em Portugal, a CP promove uma exposição de Artes Plásticas inspirada na temática.
A mostra "Lugares & Máquinas no Tempo" vai ter dois momentos distintos. O primeiro acontece na Estação ferroviária de Porto São Bento de 3 a 23 de outubro, das 10h30 às 19h30.
Num segundo momento, vai ser acolhida na Fundação Bienal de Cerveira onde ficará patente de 28 de outubro a 3 de dezembro.
Com curadoria de Jorge Velhote, inclui trabalhos de cerca de 30 artistas convidados, entre quadros a óleo, acrílico, aguarela, desenho e peças de barro alusivas aos comboios e estações ferroviárias.
Pode ver aqui o catálogo da exposição.


Já em Lisboa, o Instituto de História Contemporânea (IHC) promove no próximo dia 20, a partir das 18:00 horas, a conferência "Douro - Caminhos de Ferro e Terra (Identificação do território ferroviário pela fotografia)".
Duarte Belo (IHC) fará uma caracterização visual da Linha do Douro, com fotografias do património ferroviário captadas ao longo dos últimos 30 anos. A conferência, organizada no âmbito do projecto "Era do Vapor em Portugal", uma parceria deste instituto com a EDP, terá lugar no Auditório 002, da Torre A.

A protagonista - a Linha do Douro - começou a ser construída em 1875, seguindo-se a construção de um sistema integrado de vias ferroviárias que viria a permitir um acesso mais rápido a uma das regiões mais distantes da capital do reino. Eram a Linha do Tâmega, a Linha do Corgo, a Linha do Tua e a Linha do Sabor.
A via, entre a Régua e Lamego seria construída em todo o seu traçado, mas nunca terminada. Em 2008 é encerrado o troço entre o Cachão e a estação do Tua. Todas as outras vias - com a excepção da Linha do Douro, entre Campanhã e o Pocinho - já tinham sido encerradas. Era o fim de um ciclo; as consequências de uma política de transportes e acessibilidades que privilegiou o transporte rodoviário. A ferrovia dava lugar a caminhos de terra. É este período histórico que aqui pode revisitar.