Aqui deixamos excertos de mais um artigo de opinião do Prof. Cândido Oliveira publicado dia 3 de Abril, no JN.
«Na passada segunda-feira combinei, com uma pessoa amiga, uma ida ao Porto […]. Convenci-o, já com os novos horários em vigor, a ir de comboio e não de automóvel, como é hábito. […]. O comboio, dito rápido, como de costume vinha cheio de gente, parte dela a fazer a viagem em pé. O mesmo sucedeu connosco durante quase todo o trajecto. […].
A chegada a Porto-São Bento ocorreu às 9,05h, […]. Ou seja mais de 40 minutos para fazer um trajecto de menos de 40 quilómetros. E este é um comboio rápido. […]
Não se admirem, pois, os leitores se na viagem de regresso […], tentássemos vir de automóvel, à boleia […] de uma pessoa conhecida que faz o trajecto Braga-Porto-Braga todos os dias, mas desistiu de andar de comboio por causa do mau serviço prestado.
Mau serviço é a palavra. A CP e a REFER têm de perceber, cada uma nas suas funções, que para atrair um mercado vasto de pessoas que andam frequentemente de automóvel entre Porto e Braga têm de pôr em serviço comboios mais rápidos e mais cómodos.
Não se trata de suprimir, como é óbvio, os comboios que param em todas as estações e apeadeiros. Trata-se de fazer uma natural cadência de rápidos e lentos para satisfazer todos os interessados. […]»
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