in Correio do Minho
por José Paulo Silva
O presidente da Câmara de Braga comprometeu-se recentemente a 'apoiar acções de sensibilização para a utilização do comboio como meio de transporte ecológico' que sejam desenvolvidas pela Associação Comboios do Século XXI.
Nas duas últimas campanhas eleitorais, muito se voltou a falar e a escrever sobre a prioridade do investimento do transporte ferroviário, no quadro do quadrilátero urbano formado pelas cidades de Braga, Guimarães, Famalicão e Barcelos.
A unanimidade à volta das vantagens da ferrovia enquanto alternativa ao transporte rodoviário não tem passado dos discursos. As intenções manifestadas h á anos pelos presidentes das câmaras de Braga e Guimarães em estudar a viabilidade de uma ligação tipo metro de superfície entre as duas cidades não passaram disso mesmo.
Se mais argumentos houvesse necessidade de juntar a este debate, poderíamos apontar o factor custo para os utentes do transporte público.
Dario Silva, um defensor acérrimo dos comboios, autor do sítio internet 'www.ocomboio.net', pedia, há dias, explicações sobre o facto de um bilhete de bordo nos TUB entre Braga e Tadim custar quase tanto (€1,75 para 7 km) como um bilhete simples de comboio entre Braga e Porto (€ 2,15 para 56,5 km).
