
A explicação que me foi dada por um solícito revisor é que aquelas máquinas dispõem de um sistema de ar condicionado capaz de reduzir a temperatura exterior até um máximo de 15º C; ora, com o Alentejo a 45º C ou mais, está-se mesmo a ver a tortura a que são submetidos os passageiros de um serviço supostamente confortável, num trajecto onde o comboio raramente passa dos 100 km/hora (com incompreensíveis marchas muito lentas em diversos troços do percurso). A temperatura interior só melhora já perto do Entroncamento.
O mais grave nisto tudo é que a CP se "esquece" de avisar, para que os potenciais passageiros possam fazer as suas opções (viajar de avião, que até é mais barato, ou tomar o inter-cidades onde a temperatura é menos agreste).