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01 março, 2016

Eletrificação da linha do Minho lançada esta terça-feira

No JN:

"A Infraestruturas de Portugal anunciou esta segunda-feira ter aprovado a empreitada de eletrificação da Linha do Minho, no troço entre Nine e Viana do Castelo. O lançamento do concurso será publicado em Diário da República esta terça-feira, fonte oficial do Ministério do Planeamento.



O valor base do concurso será de 21,5 milhões de euros, que pagará a "eletrificação do troco Nine (exclusive) / Viana do Castelo (inclusive), numa extensão total de 43,6 quilómetros, a execução de estações técnicas e de trabalhos de adequação e melhoria das condições de exploração", adiantou a Infraestruturas de Portugal, em comunicado.

A obra deverá demorar um ano e meio a completar. Neste momento, a linha é de via única (não permite o cruzamento de comboios, como acontece na linha do Norte) e não está eletrificada. Apesar disso, diz a empresa, "regista elevado fluxo de circulação" e está "inserida em ambiente predominantemente rural mas também com zonas de características urbanas com grande densidade populacional, nomeadamente na proximidade de estacões e apeadeiros". Neste momento, a velocidade máxima é de 120 quilómetros por hora.

A eletrificação da linha ferroviária do Minho é uma reclamação antiga da região Norte e da Galiza. Depois de promessas por sucessivos Governos, há duas semanas, na assembleia-geral do Eixo Atlântico, o ministro do Planeamento Pedro Marques repetiu o compromisso. "Ainda no mês de fevereiro lançaremos o concurso público para a concretização das obras no troço Nine-Viana", disse.

Fonte oficial do ministério garantiu ao JN que o lançamento da empreitada será publicado em Diário da República esta terça-feira. Na assembleia-geral, o governante remeteu para mais tarde a melhoria do troço entre Viana do Castelo e Valença. "Entre 2017 e 2018 teremos obras estruturais na eletrificação destes dois troços e na resolução de vários constrangimentos relacionados com a qualidade e a rapidez do transporte de passageiros, mas também de mercadorias", afirmou."