Passados anos de dificuldades de convívio, os operadores turísticos do Douro acabaram mesmo por prescindir do serviço da CP. Já em 2012 o empresário Mário Ferreira da Douro Azul se queixava da transportadora ferroviária. É revelador que passados estes anos o empresário tenha optado por comprar uma concessão em que irá explorar o seu próprio serviço ferroviário turístico quando há 4 anos tinha acabado com os cruzeiros diários, retirando de uma assentada milhares de passageiros à CP e queixando-se da incapacidade da CP de dar resposta aos picos de procura e afirmando que a imagem que a transportadora dava aos clientes era péssima.
Desta feita, é Matilde Costa, da Barcadouro que faz contas e afirma que os irá recorrer a 600 autocarros para o transporte de passageiros até o final de Setembro, o que corresponde a cerca de 29 mil passageiros que a CP irá perder.
A CP fez as suas próprias apostas no turismo do Douro e os empresários do sector e a empresa pública nunca conseguiram um entendimento que se traduzisse no melhoramento do serviço ferroviário. Em 2004, a transportadora ferroviária portuguesa investiu um milhão de euros para criar com algumas carruagens Schindler o Comboio do Vinho do Porto. Passados três anos, a composição foi encostada e encontra-se neste momento a degradar-se em Contimul, juntamente com outras composições, no que parece um cemitério ferroviário. Segundo o Público, o econoista Diogo Castro em 2014 afirmou que esta composição poderia ser recuperada com fundos comunitários, algo que a CP nunca fez.
A CP fez as suas próprias apostas no turismo do Douro e os empresários do sector e a empresa pública nunca conseguiram um entendimento que se traduzisse no melhoramento do serviço ferroviário. Em 2004, a transportadora ferroviária portuguesa investiu um milhão de euros para criar com algumas carruagens Schindler o Comboio do Vinho do Porto. Passados três anos, a composição foi encostada e encontra-se neste momento a degradar-se em Contimul, juntamente com outras composições, no que parece um cemitério ferroviário. Segundo o Público, o econoista Diogo Castro em 2014 afirmou que esta composição poderia ser recuperada com fundos comunitários, algo que a CP nunca fez.