in Diário do Minho
«A nova “linha 43” dos Transportes Urbanos de Braga, que liga a Estação do Caminho-de-Ferro à Universidade do Minho, transportou no primeiro mês de actividade 15443 passageiros, o que perfaz uma média diária de 702 passageiros, informou ontem fonte da empresa municipal.
O volume de pessoas que utilizam este novo serviço deixa satisfeita a administração dos TUB, que apontam o facto de «a evolução diária ter sido extremamente positiva, facto patente no crescimento da média de passageiros transportados semanalmente.
Os Transportes Urbanos implementaram no dia 23 de Fevereiro de 2009 a nova linha entre a Estação do Caminho-de-Ferro e a UM, em Gualtar, com uma frequência de 15 minutos, funcionando todos os dias úteis, das 6h45 às 20h20.
Segundo os dados da empresa, «nos primeiros cinco dias de Março a média de passageiros transportados foi de 559,4, sendo que nos últimos cinco dias do mesmo mês foi de 778,4, o que significa um crescimento de 39,15, por cento».
Relativamente ao perfil dos utilizadores, constata-se que 14,64 por cento utilizam bilhete de bordo, 27,47 por cento utilizam pré-comprados e os restantes 57,89 por cento são clientes de passe.
Dentro destes destacam-se os estudantes, os quais representam 43,74 por cento do total das viagens realizadas, sendo que 95,75 por cento das viagens deste segmento resultam do passe de estudante com desconto de 25 por cento, maioritariamente utilizado pelos estudantes do ensino superior, o que «atesta a forte importância da nova linha 43 para a população universitária e permite concluir que a sua criação foi de encontro às suas necessidades e expectativas», acrescenta a empresa em comunicado.
Os TUB realçam ainda a grande importância dos títulos de perfil ocasional (bilhetes de bordo e pré-comprados), os quais representam 42,11 por cento das viagens realizadas, o que demonstra «a importância da frequência e regularidade da linha na captação de novos públicos», referem.
Os dados do primeiro mês permitem aos TUB «concluir que as linhas já existentes que faziam percursos semelhantes entre a zona poente da cidade e a Universidade do Minho, nomeadamente as linhas 2, 7 e 24 não tiveram quebra de passageiros, o que «significa que a transferência de passageiros entre linhas foi residual e que a nova linha representa efectivamente uma aposta ganha na captação de novos utentes para o serviço público de transporte».