in Jornal de Negócios 21.03.2011
"As empresas públicas de transportes estão em risco de ruptura financeira e mesmo de tesouraria. Os mercados "fecharam" o acesso ao financiamento e não há dinheiro para pagar as contas.
Na CP, há pressão dos credores para amortizar dívidas. Na Refer, que será o pior caso, só uma intervenção do Estado poderá evitar o cenário mais radical: salários em atraso dentro de alguns meses. No Ministério das Finanças, o assunto tem prioridade total. CP, Refer e Metropolitano de Lisboa são os casos mais dramáticos."
in Público 23.03.2011
"A situação mais difícil é a da Refer, empresa que gere a rede ferroviária, e que pode ficar sem dinheiro para pagar salários dentro de alguns meses se não houver uma intervenção do Estado.
Agora, sem acesso a novos financiamentos, algumas empresas de transportes correm o risco de incumprimento nos pagamentos à banca e a fornecedores, e mesmo aos próprios trabalhadores.
Em cima da mesa estão duas tentativas de solução, sobre as quais o Governo irá decidir: uma é antecipar o pagamento das indemnizações compensatórias, montante que todavia seria insuficiente para resolver o problema.A outra alternativa é ser o Tesouro a emprestar directamente dinheiro às empresas."