A CP, por esconsas razões que apenas muito poucos “eleitos” conhecerão, decidiu adoptar um novo sistema de bilhética. Para que serve? Aparentemente para encarecer o sistema de venda, revisão e fiscalização, para nos obrigar a perder mais tempo, e sobretudo para desbaratar uns 15 a 20 milhões de euros – dos nosso dinheiro! – de uma assentada.
A empresa tinha um sistema fiável e quase “amigo do utilizador”. Para quê, então, mudar? Para quê mudar para um sistema sujeito a graves depredações no seu equipamento, que demora cinco a oito vezes mais na operação de revisão (aumentando assim exponencialmente a exposição à fraude), que não pode ser implementado (por razões de segurança) na maior parte dos apeadeiros? A resposta só pode ser uma: alguém ficou muitíssimo satisfeito com o negócio.
