A Infraestruturas de Portugal (IP) quer encerrar o troço
entre Caíde e Marco de Cavaneses enquanto decorrerem as obras de conclusão da electrificação naqueles
16 km. Tal como a Associação Comboios XXI adiantou no
seu site no passado mês de Setembro, a empresa está a
preparar, ao mesmo tempo, a conclusão da electrificação e a renovação de toda a via férrea, para evitar mais
obras no futuro.
Numa sessão de esclarecimento que decorreu no mês de Setembro no Marco de Canaveses, a IP fez duas propostas: ou encerrar totalmente o troço para concluir as obras em três meses, ou manter a circulação de comboio para concluir as obras em 12 meses. Agora, a empresa decidiu-se pela total interdição à circulação.
Autarcas temem que passageiros se afastem do comboio
Ao jornal Público, os autarcas de Peso da Régua e de Mesão Frio manifestam preocupação com a decisão da IP. O autarca da Régua, José Gonçalves, diz que a decisão foi unilateral e está preocupado com o isolamento a que toda a linha entre Marco e Pocinho vai ficar votada. Já o presidente da câmara de Mesão Frio está totalmente contra o encerramento temporário. Alberto Pereira defende que as obras devem ser feitas nas “horas mortas” da circulação ferroviária. Além disso, teme que a procura baixe e que os passageiros se afastem em definitivo do comboio.
Numa sessão de esclarecimento que decorreu no mês de Setembro no Marco de Canaveses, a IP fez duas propostas: ou encerrar totalmente o troço para concluir as obras em três meses, ou manter a circulação de comboio para concluir as obras em 12 meses. Agora, a empresa decidiu-se pela total interdição à circulação.
Autarcas temem que passageiros se afastem do comboio
Ao jornal Público, os autarcas de Peso da Régua e de Mesão Frio manifestam preocupação com a decisão da IP. O autarca da Régua, José Gonçalves, diz que a decisão foi unilateral e está preocupado com o isolamento a que toda a linha entre Marco e Pocinho vai ficar votada. Já o presidente da câmara de Mesão Frio está totalmente contra o encerramento temporário. Alberto Pereira defende que as obras devem ser feitas nas “horas mortas” da circulação ferroviária. Além disso, teme que a procura baixe e que os passageiros se afastem em definitivo do comboio.
Também as empresas de turismo no Douro estão preocupadas com a eventual decisão da IP. Ao jornal Público,
a porta-voz de três empresas diz recear que as obras,
previstas para o Inverno, “resvalem para a Primavera”.
A Asssociação Comboios XXI está em contacto com a autarquia de Marco de Canaveses, cuja posição sobre esta
matéria será divulgada nos meios digitais da Associação.
CP ainda não foi avisada
O jornal Público contactou a CP, mas a empresa diz que ainda não foi oficialmente informada pela gestora da infra-estrutura. Caso a IP avance com a interdição de circulação, os passageiros ficarão sem ligação ferroviária ao resto do país, tendo a CP de, eventualmente, recorrer a autocarros. Além disso, os comboios ficarão “encravados” entre Marco de Canaveses e o Pocinho, sem acesso às oficinas da EMEF em Contumil.
CP ainda não foi avisada
O jornal Público contactou a CP, mas a empresa diz que ainda não foi oficialmente informada pela gestora da infra-estrutura. Caso a IP avance com a interdição de circulação, os passageiros ficarão sem ligação ferroviária ao resto do país, tendo a CP de, eventualmente, recorrer a autocarros. Além disso, os comboios ficarão “encravados” entre Marco de Canaveses e o Pocinho, sem acesso às oficinas da EMEF em Contumil.
Na Linha do Douro, automotora espanhola da série 592, uma das cerca de 20 alugadas pela CP à Renfe/Gonçalo Costa |